quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tatuador Sergio Maciel


Tatuador Sergio Maciel
Aos 20 anos, quando decidiu trocar as telas pelo corpo humano, o então artista plástico Sérgio Maciel treinou em couro de peixe e de porco até se sentir apto a riscar uma águia em um amigo. Só depois decidiu realizar uma tatuagem no próprio corpo: duas araras-azuis na perna. “Até então, eu nunca havia me interessado pelo assunto”, diz. “Isso só mudou quando descobri que as tatuagens podem ser tão delicadas quanto um desenho qualquer, com perspectiva, profundidade, luz e sombra.” Hoje, Led’s tem dezenas delas, o que inclui um Cristo no braço, um mago nas costas e até uma guerreira medieval com o rosto de Valéria, sua mulher, no braço direito. 
As paredes do estúdio são cobertas por painéis repletos de borboletas, pin-ups, caveiras, serpentes e samurais. Clientes em dúvida vasculham as imagens até se decidir por uma. Outros aproveitam os modelos expostos para definir o estilo do traço e melhor instruir o profissional. Há quem registre os desenhos com câmeras digitais e prometa voltar quando tiver decidido. “Para os ocidentais, a tatuagem é um adorno, uma joia à prova de roubo que vai ficar para sempre na pele”, diz Led’s. “Por isso, é importante que ela tenha um significado pessoal.” Suas preferidas remetem à simbologia transcendental, como o Buda e a flor de lótus que traz estampados na pele. 

Aos 46 anos, Sérgio Maciel afirma ter feito mais de 20 mil tatuagens em 25 anos de profissão. Entre os clientes famosos, ele cita Nando Reis, Zélia Duncan, Danielle Winits, Ronaldinho e Rubinho Barrichello. Comandante do Led’s Tattoo – um sobrado de 400 metros quadrados considerado o maior estúdio de tatuagem da América Latina –, ele incorporou como apelido o nome da loja. O título foi inspirado nas minúsculas lâmpadas coloridas usadas em painéis de equipamentos eletrônicos (LED é a sigla em inglês para “diodo emissor de luz”). Para Led’s, um aficionado por provérbios árabes e textos esotéricos, a palavra representa farol, iluminação. Para quem frequenta o colorido mundo das tatuagens, é sinônimo de trabalho benfeito. 

Sérgio Maciel, 38 anos, cerca de 50 pessoas são tatuadas todos os dias. Com o verão, que naturalmente coloca barrigas, costas e pernas de fora, esse número cresce. “Tatuagem hoje é status, como se fosse uma joia. Significa que você é moderno. É sinônimo de personalidade”, diz Maciel.

                              Led's Tattoo.

O Maior Estúdio de Tatuagem do Brasil e da America latina
A Led's Tattoo foi criada em 1982, por Sérgio Maciel (Led's). E desde então sempre se destacou pelo talento e criatividade dos profissionais e pela qualidade e segurança dos trabalhos realizados.

Nomes: Paulo Henrique de O. Nunes       N° 26
             Marcos Vinicius                            N°37
             Caio Vieira Nunes                        N°04
             Yuri Antunes                                N°36 












                     Beto Brant

  
Paulistano de Jundiaí, Beto Brant estudou cinema na faculdade FAAP (SP), antes de começar uma carreira premiada com videoclipes e curtas-metragens. O final dos anos 1980 e o início da década de 1990 foram marcados pelos trabalhos em vídeos dos Titãs e pelos curtas-metragens Aurora (1987), Dov’e Meneghetti (1989) e Jó (1993).

Seu primeiro longa-metragem foi Os Matadores (1997), filmado na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Com um elenco de peso (Murilo Benício, Stênio Garcia, Chico Diaz), o filme rendeu excelentes críticas e um prêmio de melhor diretor no festival de Gramado. O diretor prosseguiu com outro thriller policial, Ação Entre Amigos (1998), mais uma produção aclamada.

Nesta época, ele acerta a parceria com dois de seus mais fiéis colaboradores: o escritor e roteirista Marçal Aquino, e o co-diretor Renato Ciasca, com quem ele funda a produtora Drama Filmes. Em seguida, Beto Brant realizou O Invasor (2001), filme que o lançou ao reconhecimento nacional. Também inspirado nos códigos dos filmes policiais, este foi seu maior sucesso de bilheteria, superando os 100 mil espectadores, e vencendo os festivais de Brasília e Recife.

O diretor decide então seguir por novos rumos, com filmes menos populares, em vertentes mais experimentais e dramáticas. Fiel às adaptações de materiais literários e audiovisuais, ele dirige Crime Delicado (2005), inspirado na história de Sérgio Sant’Anna, Cão Sem Dono (2007), adaptado do livro de Daniel Galera, e O Amor Segundo B. Schianberg (2010), versão cinematográfica de uma série de televisão produzida pela própria Drama Filmes.

Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios (2012), adaptação do romance homônimo de Marçal Aquino, retoma as produções de maior orçamento, encabeçada desta vez por uma atriz reconhecida no país (Camila Pitanga). A intenção é a de não se limitar aos espectadores dos festivais, resgatando um público maior.

Filmografia
§  2007 - Cão sem Dono
§  2005 - Crime Delicado
§  2001 - O Invasor
§  1998 - Ação entre Amigos
§  1997 - Os Matadores
§  1993 -  (curta-metragem)
§  1989 - Dov'e Meneghetti? (curta-metragem)
§  1987 - Aurora (curta-metragem)

Premiações
§  Melhor Atriz (Tainá Müller) – Festival de Cuiabá,CÃO SEM DONO 2007
§  Melhor Roteiro – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA),CÃO SEM DONO 2007
§  Melhor Trilha Sonora – Festival de Goiânia,CÃO SEM DONO 2007
§  Prêmio de Melhor Diretor – Festival do Rio, Crime Delicado (2005)
§  Prêmio de Melhor Roteiro Adaptado – Academia Brasileira de Cinema, Crime Delicado (2006)
§  Prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Fotografia – Festival do Cinema Brasileiro de Miami, Crime Delicado (2006)
§  Prêmio de melhor filme latino-americano, no Sundance Film Festival, por O Invasor (2001).
§  Kikito de Ouro de melhor diretor, no Festival de Gramado, por Os Matadores (1997).
§  Prêmio de melhor diretor, no Festival de Brasília, por O Invasor (2001).
§  Troféu Passista de melhor diretor, no Festival de Recife, por Ação entre Amigos (1998).
§  Troféu Lente de Cristal de melhor diretor, no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, por Os Matadores (1997) e Ação entre Amigos (1998).
§  Prêmio de melhor curta-metragem, no Festival de Havana, por  (1993).

Captação,renda e publico

FILME
DIREÇÃO
GÊNERO
CAPTADO
RENDA
PÚBLICO
Cão sem dono
Beto Brant e Renato Ciasca
Ficção
2.500.000,00
241.780,00
31.231
Crime Delicado
Beto Brant
Ficção
2.041.100,00
181.460,00
21.891
Invasor
Beto Brant
Ficção
430.000,00
669.762,00
103.810
Ação Entre Amigos
Beto Brant
Ficção
1.240.500,00
194.330,00
38.957
Os Matadores
Beto Brant
Ficção
461.727,03
128.998,00
27.014


Filme ( O Invasor)

O Invasor é um filme brasileiro de 2001, do gênero drama, dirigido por Beto Brant. É uma adaptação do livro homônimo, escrito por Marçal Aquino.
Teve um processo de criação inusitado: em 1997, quando existia apenas uma parte do texto, o cineasta convenceu o escritor a interromper a novela e transformar a história no roteiro do terceiro longa-metragem da dupla. Somente cinco anos depois Marçal Aquino retomou e finalizou o livro, lançado juntamente com o filme, que colecionou prêmios em festivais e marcou a estreia no cinema do titã Paulo Miklos, além de ter propiciado uma performance inesquecível ao rapper Sabotagem (1973-2003), a quem a novela é dedicada.

Sinopse
Estevão (George Freire), Ivan (Marco Ricca) e Gilberto (Alexandre Borges) são companheiros desde os tempos de faculdade e sócios de uma construtora de sucesso há mais de 15 anos. O relacionamento entre eles sempre foi muito bom, até que um desentendimento na condução dos negócios faz com que eles entrem em choque, com Estevão, sócio majoritário, ameaçando abandonar a empresa. Acuados, Ivan e Gilberto decidem então contratar Anísio (Paulo Miklos), um matador de aluguel, para assassinar Estevão e, assim, poderem conduzir a construtora do modo como bem entendem. Entretanto, Anísio tem seus próprios planos de ascensão social e aos poucos invade cada vez mais as vidas de Ivan e Gilberto. Dois deles decidem eliminar o sócio que atrapalha os negócios, sem imaginar que estão colocando em movimento engrenagens que irão tragá-los num pesadelo de ambição, culpa e violência.

Premiação
§  Venceu na categoria de melhor filme latino-americano.
§  Venceu nas categorias de melhor direção, melhor trilha sonora, prêmio da crítica, prêmio de aquisição do MinC, Prêmio São Saurê (melhor momento do Festival) e Prêmio Especial do Júri para ator revelação (Paulo Miklos).
§  Venceu nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia, melhor trilha sonora, melhor ator (Marco Ricca) e melhor atriz coadjuvante (Mariana Ximenes).
§  Venceu nas categorias de melhor ator coadjuvante (Paulo Miklos), melhor atriz coadjuvante (Mariana Ximenes) e melhor trilha sonora.
§  Indicado nas categorias de melhor diretor, melhor ator (Alexandre Borges e Marco Ricca), melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino.
§  Venceu na categoria de melhor filme.

Curiosidades
§  O Invasor é o filme de estréia de Paulo Miklos, integrante da banda de rock Titãs, e da atriz Mariana Ximenes no cinema. Paulo Miklos também foi o responsável por parte da trilha sonora. A canção "Orgia" foi gravada pelo compositor com a cantora Marina Lima
§  O Invasor foi realizado através do concurso Programa Cinema Brasil, para filmes de baixo orçamento e organizado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
§  No filme, de 2001, o rapper Sabotage, que interpreta a si mesmo, sendo amigo de Anísio, é assassinado após conseguir, à força, financiamento de Ivan e Gilberto para a gravação de um disco. Em uma trágica coincidência, Sabotage seria misteriosamente assassinado na vida real, em 2003.

Elenco
§  Marco Ricca .... Ivan
§  Malu Mader .... Cláudia
§  Mariana Ximenes .... Marina
§  Paulo Miklos ... Anísio
§  Alexandre Borges .... Gilberto
§  George Freire ... Estevão
§  Chris Couto ... Cecília
§  Sabotage ... Sabotage


TRAILER

Grupo
Vitor Lima, Bruno Gustavo, Aline Alvarenga, Valeria, Ariane e João Victor.