Grupo 5


                    
              Os Gêmeos

      Os irmãos brasileiros, nascidos em São Paulo, começaram como representantes do Hip Hop no final dos anos 80, mas hoje suas obras não têm mais ligação com o movimento, apesar de ainda participarem de alguns eventos. Já não são mais apenas simples devotos da militância: hoje suas críticas sociais carregam traços mais afinados e uma gama de materiais novos, além de incluir em suas galerias novos suportes, como esculturas e automóveis.
            Conhecidos por suas grandes intervenções urbanas, suas obras retratam o onírico surgindo em meio ao real: personagens que carregam consigo a dura realidade do cotidiano de uma cidade envoltos numa eterna influência folclórica, como se lendas, sonhos e histórias populares guiassem a vida dos cidadãos em pleno século XXI.
           O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais (que funcionam!) customizados. E não são para desbravar só com os olhos: na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-se tocar manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas e túneis, a entrada é permitida e incentivada.
            Frequentemente mencionados com louvor, como grandes representantes da arte contemporânea, Os Gêmeos impressionam pela imponência e riqueza de detalhes. Suas esculturas, na maioria das vezes muito altas, são à base de material reciclado, como latas, papelões, lascas de madeira e retalhos. Tudo trabalhado de forma tão delicada que um universo de detalhes se abre perante os olhos: a face, a posição dos braços e até mesmo as estampas das roupas das personagens estão cravados de expressões que dão uma riqueza inestimável às obras.
            Em países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil e Chile, é comum se deparar com obras de até 6 metros de altura ao sair do metrô, caminhar pela calçada ou olhar pela janela do carro.
E você, já se deparou com alguma hoje?




Joyce scarlet 1°D




O Grafite propriamente dito teria origem na década de 70 nos Estados Unidos. Alguns jovens de Nova Iorque começaram a deixar sua marca nos muros da cidade e com o tempo elas se transformaram em desenhos e foram adquirindo cada vez mais técnica
             O Grafite é uma forma de manifestação artística que se dá em espaços públicos através de inscrições feitas em paredes e muros. Acredita-se que o hábito de deixar escritos nos ambientes tenha surgido no Império Romano com os grandes exércitos e a política imperialista.

     No Brasil o Grafite foi iniciado no estado de São Paulo e não parou por aí. Além de ganhar força o movimento ganhou características próprias do povo brasileiro e hoje é reconhecido como um dos melhores grafites do mundo.
     Por ser uma manifestação artística o Grafite está ligado a vários movimentos musicais como o Hip Hop, onde os desenhos expressam a realidade das ruas.
               Algo que gera muita polêmica é a mania que algumas pessoas têm de confundir grafite com vandalismo e pichação. Vale lembrar que o grafite necessita da autorização do dono do muro ou do espaço diferente da pichação que é feita sem qualquer legalidade e com a intenção de depredar.
      Existem algumas gírias ou expressões características do movimento como, por exemplo, Bite = que imita outro grafiteiro. Tag é o nome que recebe a assinatura do grafiteiro que também pode ser chamado de Writter. Crew significa um conjunto de grafiteiros que se reunem para pintarem juntos, Toy é o artista iniciante e Spot é o lugar onde é feito o grafite.

                            Felipe Augusto Ramos de Souza N°08 1°D


                                                Bob
 Marley                                 
                                                 




Bob Marley (1945 - 1981), nome artístico de Robert Nesta Marley, foi um cantor, compositor e guitarrista jamaicano, responsável por tornar o reggae conhecido mundialmente.

Bob Marley teve uma juventude bastante difícil em uma favela de Kingston, o que acabou ajudando-o a retratar em suas músicas os problemas sociais. Inicialmente, sua carreira musical começou com o grupo The Wailers, que incluía Peter Tosh e Bunny Livingston.

Seu primeiro sucesso foi "No Woman no Cry" e foi onde o reggae começou a ganhar fama internacional. que consquistou o mundo. Seguiram-se I Shot the Sheriff, famosa pela interpretação de Eric Clapton, e Get up, Stand up.

Bob Marley também foi um dos maiores representantes do movimento rastafári, que chama seu deus de Jah. O movimento surgiu na Jamaica, e foi Rita, a esposa de Bob que o influenciou a aderir, e ele também foi o responsável por propagar a religião pelo mundo.

Bob Marley faleceu em 1981, devido a um câncer de pele, mas que acabou espalhando-se para outros órgãos. Bob Marley ganhou ainda mais fãs após a sua morte, e acabou tornando-se um mito para muitas gerações.

A música de Bob Marley e o reggae tornaram-se mais forte ainda depois de sua morte, tornando-o uma lenda e um ícone da
música.

TRADUÇAO DA MUSICA (NO WOMAN NO CRY)               


Não, Mulher, Não chore.
Não, mulher, não chore.
Não, mulher, não chore.
Não, mulher, não chore.
Não, mulher, não chore.

Porque me lembro quando costumávamos sentar
Num jardim público em Trenchtown,
Observando os hipócritas
Misturando-se com a boa gente que encontramos
Bons amigos temos, bons amigos perdemos
Pelo caminho,
Neste grande futuro, Você não pode esquecer de seu passado;
Então enxugue suas lágrimas, eu digo!

Não, mulher, não chore.
Não, mulher, não chore.
Benzinho, Não derrame nenhuma lágrima.
Não, mulher, não chore.

Eu disse que me lembro quando costumávamos sentar
Num jardim público em Trenchtown,
E então Georgie fazia fogueiras,
E a lenha ardia a noite toda!
Então nós cozinharíamos mingau de farinha de milho,
O qual compartilharei com você,
Meus pés são minha única carruagem
Portanto, tenho que ir em frente
Mas quando eu estiver indo, eu quero dizer
Tudo ira fica bem
Tudo ira fica bem
Tudo ira fica bem
Tudo ira fica bem
Eu digo, Tudo ira fica bem
Tudo ira fica bem
Tudo ira fica bem, agora
Tudo ira fica bem

Então,mulher, não chore
Não - Não, mulher - mulher, não chore
Mulher, pequena irmã, não derrame lágrimas
Não, mulher, não chore

Eu me lembro quando costumávamos sentar
Num jardim público em Trenchtown,
E então Georgie fazia fogueiras,
E a lenha ardia a noite toda!
Então nós cozinharíamos mingau de farinha de milho,
O qual compartilharei com você,
Meus pés são minha única carruagem
Portanto, tenho que ir em frente
Portanto, tenho que ir em frente

Não, mulher, não chore
Não, mulher, não chore
Mulher,Benzinho, digo não derrame lagrimas
Não, mulher, não chore

(Benzinho, não derrame lágrimas
Não, mulher, não chore
Pequena irmã, não derrame lagrimas
Não, mulher, não chore).

                                                    Movimento rastafári         


           O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafáriz-I (rastafári) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da trindade sagrada o messias prometido. O termo rastafári tem sua origem em Ras ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação.

O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e a camponesa negra em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.

Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de ideias religiosas e líderes messiânicos.

Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afro centristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (também frequentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.

O movimento é algumas vezes chamado rastafarianismo, porém alguns rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas.

O movimento rastafári se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley.

                     Algumas Bandas nacionais de reggae influenciadas por                                      
                                         BOB MARLEY      
 




E ETC...

                               Nome: Lucas Bayer Alves de Almeida Nº18 1º D







Biografia de Zagallo


Com fama de pão-duro e supersticioso, Zagalo cerca-se de amuletos e manias, incluindo uma fixação pelo número 13. Como jogador, além de ter sido tricampeão pelo Flamengo (1953/54/55), foi bicampeão pelo Botafogo (1961/62) e bicampeão mundial pela seleção brasileira, nas Copas de 1958 e 1962.

Como treinador conquistou a Copa do México, em 1970, o Campeonato Carioca de 1972 pelo Flamengo e o bicampeonato pelo Botafogo (1967/68).

Conquistou o tetra campeonato em 1994, como coordenador técnico. Zagalo foi o recordista no comando da seleção, com 102 jogos, nos quais obteve 74 vitórias, 23 empates e cinco derrotas.

Mário Jorge Lobo Zagalo nasceu em Maceió, Alagoas e mudou-se para o Rio de Janeiro aos oito meses de idade. Em 1943 entrou para o América como sócio contribuinte. O primeiro título foi o 1o Campeonato Brasileiro de Amadores, em 1949, defendendo a Seleção Carioca. No início da década de 50, transferiu-se para o Flamengo, conquistando o tricampeonato numa linha de ataque que contava também com Joel, Moacir, Índio e Dida.

Zagalo foi o primeiro jogador do país com passe livre, numa época em que a relação dos atletas com os clubes era de extrema dependência. Excelente jogador, foi convocado para a seleção brasileira que disputaria a Copa do Mundo em 1958, na Suécia. Às vésperas do embarque, ele foi escalado para enfrentar o Paraguai no Maracanã. O Brasil venceu por 4x1 com dois gols seus.

Na Copa na Suécia, Zagalo era o ponta-esquerda, a "formiguinha do time", que voltava para ajudar o meio-campo. Depois da consagração na Copa de 58, ele se transferiu para o Botafogo, onde ganhava mais do que Garrincha. Participou da Copa de 1962, no Chile. Ao voltar, Zagalo se machucou e pediu para jogar nos aspirantes enquanto se recuperava. Quando parou de jogar, em 1965, aos 34 anos, dirigiu o juvenil do Botafogo, passando depois pelo Flamengo, Fluminense, Vasco e Portuguesa de Desportos.

Como técnico, queria dirigir a seleção brasileira e acabou convocado. Mas Zagalo não teve somente glórias. Em 1974, teve que amargar um quarto lugar na Copa da Alemanha. Voltou à seleção como coordenador-técnico, ao lado do treinador Carlos Parreira.

Também foi treinador nos Emirados Árabes e classificou essa seleção para o mundial na Itália em 1990. Zagalo e Parreira conquistaram o tetra em 1994.


         

                                                               Richard Reginaldo 1°D





                  Biografia de Sócrates 

   Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira nasceu em Belém no dia 19 de fevereiro de 1954, é um ex-jogador de futebol absolutamente aclamado e conhecido mundialmente pela sua habilidade e intimidade com a bola. Passou por diversos grandes clubes, com destaque para o Corinthians, onde ganhou notoriedade, e Flamengo, clube de Maior Torcida do Brasil.
O Doutor Sócrates foi revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto e já muito jovem demonstrava seu talento. Curioso é que o ex-jogador além de mostrar sua genialidade nos gramados também reservava algum tempo para as aulas de medicina, já que além de jogador de futebol, vislumbrava assumir a profissão de médico. Foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1976 com 15 gols.
Brilhante no time do interior paulista, depois de 4 anos no Botafogo SP e do término da faculdade de medicina, Sócrates foi contratado pelo Corinthians, time da capital. Lá se tornou ídolo jogando ao lado de nomes como o Casagrande e galgou um lugar na Seleção Brasileira a partir de 1979. Em 1980 ganhou a Bola de Prata da Revista Placar.
Apesar de parcialmente ofuscado em virtude do harmonioso futebol praticado pelo seu concorrente de posição, Zico, Sócrates foi uma das estrelas da Seleção Brasileira de 1982, que para muitos, jogou o mais belo futebol de todas as Copas do Mundo. Concomitantemente, o ex-jogador seguiu a marcar época atuando pelo Corinthians até 1984 quando decidiu se aventurar no futebol europeu, mais precisamente na Itália, onde defendeu a Fiorentina.
Na Itália, enquanto defendia o seu clube, conviveu mais uma vez com Zico, que atuava na mesma época, em outro clube italiano, a Udinese. Assim, acabaram retornando juntos ao Brasil e mais, com o mesmo destino: a Gávea, sede do Flamengo.
Formaria ao lado de Zico uma das duplas mais badaladas da temporada de 1986, todavia, conseguiram atuar juntos apenas em três partidas, já que ambos viveram um ano nefasto, e repleto de contusões, de forma que quando um deles tinha condição de jogo, ocasionalmente o outro estava entregue ao departamento médico. Ainda sim, ambos foram convocados para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1986 no México.
Em 1987 Sócrates se desligou do Flamengo sem conseguir cair nas graças da Torcida e sem conseguir um acordo salarial com os dirigentes rubro-negros, o que foi fato determinante para a sua rescisão contratual. Mas antes de encerrar a carreira, o Doutor ainda passou pelo Santos, onde ficou até 1989.
Pela Seleção Brasileira além de duas Copas do Mundo, participou de duas Copas América, 1979 e 1983. Fez 63 partidas e 25 gols.
Faleceu em 2011 vítima de infecção generalizada, á época Sócrates batalhava contra cirrose hepática, que posteriormente causou hemorragia e problemas sérios no esôfago. No ano da sua morte, foi homenageado pelo ídolo rubro-negro, e amigo do Doutor, Zico durante o seu Jogo das Estrelas, e também foi homenageado pela torcida e time do Corinthians durante o jogo pelo campeonato brasileiro.



     As paixões não surgem por acaso. Elas nascem de forma singela e quando menos se espera estamos enredados, envoltos, apaixonados e perdidos no espaço que se compreende entre a razão e emoção.
E num universo como o futebol, razão e emoção andam lado a lado.

Socrates.



Felipe Augusto Ramos de Souza N°08 1°D




                     Don Ramón

Don Ramón, mais conhecido como "Seu Madruga", tornou-se um ícone na comunidade latina e um ídolo para a nação brasileira.

 Infelizmente, em 9 de agosto de 1988, encerrou a trajetória do ator que encantou o mundo e deixou sua marca em mais de 50 filmes, mas o que o consagrou foi a inesquecível imagem do "Seu Madruga", no programa Chaves.

Ramón Gómez Valdés Del Castillo, nascido na cidade do México, em 2 de setembro de 1923. Irmão de Manuel "El loco" Valdés e de Gérman Valdés (Tin Tan), todos humoristas, filhos de Rafael Goméz Valdés e Angellini Guadalupe Castillo.

Ramón e seus irmãos trabalhavam juntos ao lado de grandes cômicos mexicanos, como o Cantinflas.
Em 1968, juntou-se a Chespirito onde, ao lado de Maria Antonieta de las Nieves e Rubén Aguirre (o professor jirafales), formaram os fabulosos Supergenios de la Mesa Cuadrada, onde Ramón fazia as vezes de um bêbado, até que em 1972 estreou como o Don Ramón no seriado Chaves.
Os colegas de trabalho diziam que Valdés era o "Seu Madruga" sem tirar nem por, pois gostava de se vestir daquela mesma forma, fumava bastante e, segundo a Florinda Meza "levava a vida com muito relaxo".
O nome "Seu Madruga" surgiu quando a equipe Maga não foi muita com a cara do nome Don Ramón para o personagem, então acharam que Ramón tinha uma feição meio boêmia e de quem não havia dormido bem à noite, aí surgiu esse nome que agradou a todos.
Mesmo já sendo um ator experiente, todo aquele reconhecimento do público era algo inédito para Valdés.


  
     Em 1979, por problemas internos, Carlos Villagrán (o Kiko) sumiu da série e, posteriormente Valdés aceitou se juntar a ele em seus novos trabalhos na América do Sul.
   Em Frederico (Federrico, em espanhol), interpretou o "Don Mocho", até que voltou para o Chaves em 1981, onde ficou pouco tempo, e voltou a atuar ao lado de Carlos Villagrán em Ah que Kiko!, onde seu personagem  também se chamava Don Ramón.
Chespirito ligava insistentemente pedindo para que Valdés voltasse, pois dizia que este era o único companheiro que já o fizera chorar de rir.
Os últimos anos da carreira de Valdés foram dedicados ao circo, porém infelizmente o vício do cigarro consumia lentamente sua vida e, em 1988, após mais de dois meses internado no Hospital Santa Lena, faleceu vítima de um câncer de pulmão.
Edgar Vivar, o Seu Barriga, disse ter recebido a notícia no aeroporto, ao voltar de viagem, pensando se tratar de uma brincadeira, visto os dois serem muito próximos Já Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, chora até hoje a perda do companheiro, a quem tinha como um pai.
Carlos Villagrán teria dito que costumava visitar o amigo no hospital, chegando até combinar de se encontrar com ele no inferno. Mas de todos os atores das séries de Chespirito, nenhum sentiu mais a morte de Don Ramón como Angelines Fernandéz, a bruxa do 71.
 Uma filha de Valdés (ele teve mais ou menos 10 filhos) contou que a atriz passou um grande tempo conversando com o amigo, debruçada sobre seu caixão. Repetia: "Mi roro, mi roro", que era o jeito carinhoso com que o chamava… O sofrimento de Angelines foi além da mera tristeza.
Há quem afirme que após a morte de Don Ramón, a atriz descuidou da saúde, passando até a fumar mais do que de costume.
É espantoso para os mexicanos o carinho que os brasileiros tem com o personagem, seja pelas incansáveis montagens em que ele aparece na internet, pelos jogos do Chaves que criamos por aqui ou pela interminável repetição do nome Madruga.

                       Lucas Ribeiro Penelupe 1°D



    Charles Chaplin

Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Charles Spencer Chaplin, que era canhoto,nasceu no dia 16 de abril de 1889, na East Street, Walworth, Londres, Inglaterra. Seus pais eram artistas de music-hall; seu pai, Charles Spencer Chaplin Sr., era vocalista e ator, e sua mãe, Hannah Chaplin (nascida Hannah Harriet Pedlingham Hill), era cantora e atriz. Chaplin aprendeu a cantar com seus pais, os quais se separaram antes dele completar três anos de idade. Após a separação, Chaplin foi deixado aos cuidados de sua mãe, que estava cada vez mais instável emocionalmente. O censo de 1891 mostra que sua mãe morava com Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney na Barlow Street, Walworth.
Um problema de laringe acabou com a carreira de cantora da mãe de Chaplin. A primeira crise de Hannah ocorreu em 1894 quando ela estava cantando no "The Canteen", um teatro em Aldershot, geralmente frequentado por manifestantes e soldados. Além de ser vaiada, Hannah foi gravemente ferida pelos objetos atirados pela platéia. Nos bastidores, ela chorava e argumentava com o seu gerente. Enquanto isso, com apenas cinco anos de idade, o pequeno Chaplin subiu sozinho ao palco e cantou uma música popular da época, "Jack Jones".
O pai de Chaplin, Charles Chaplin Sr., era alcoólatra e tinha pouco contato com seu filho, apesar de Chaplin e seu meio-irmão morarem durante um curto período de tempo com seu pai e sua amante, Louise, na 287 Kennington Road, onde atualmente há uma placa em homenagem ao fato. Os meio-irmãos viviam ali, enquanto sua mãe, mentalmente doente, residia no Asilo Cane Hill em Coulsdon. A amante do pai de Chaplin enviou o menino para a Archbishop Temples Boys School. Seu pai morreu de cirrose no fígado quando Chaplin tinha doze anos, em 1901. De acordo com o censo de 1901, Chaplin residia na 94 Ferndale Road, Lambeth.
Após a mãe de Chaplin ter sido novamente admitida no Asilo Cane Hill, seu filho foi deixado em uma casa de trabalho em Lambeth, no sul de Londres, mudando-se após várias semanas para o Central London District School, uma escola para pobres em Hanwell. Os jovens irmãos Chaplin começaram um íntimo relacionamento, a fim de sobreviverem. Ainda jovens, foram atraídos para o music hall, e ambos provaram ter grande talento. A mãe de Chaplin morreu em 1928, em Hollywood, sete anos após ter sido levada para os Estados Unidos por seus filhos.
A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após a conclusão do filme A Countess from Hong Kong, e mais rapidamente após receber seu Oscar Honorárioem 1972. Por volta de 1977, já tinha dificuldade para falar, e começou a usar uma cadeira de rodas. Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em consequência de um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud, Suíça, e foi enterrado no cemitério comunal.
No dia 1 de março de 1978, seu cadáver foi roubado da sepultura por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-sur-Vevey, mas desta vez a família mandou fazer um tampão de concreto de 6 pés (1,80 metro) de espessura protegendo o caixão do cineasta, para evitar novos problemas. No mesmo cemitério, há uma estátua de Chaplin em sua homenagem.
Em 1991, Oona O'Neill, sua quarta e última esposa, faleceu e foi sepultada ao lado do cineasta.

                                  Gustavo Martins de Araujo  N°12 1°D




 Ayrton Senna

Piloto de Fórmula 1 brasileiro nascido em São Paulo, SP, um dos maiores ídolos do esporte brasileiro e mundial de todos os tempos. Começou sua carreira no kart (1974), onde foi segundo lugar no campeonato mundial (1979-1980). Depois (1981) foi para a Fórmula Ford inglesa onde venceu 11 das 19 corridas, e ganhou por antecipação os campeonatos europeu e inglês de Fórmula Ford (1982), com 21 vitórias em 28 provas. Tornou-se campeão da Fórmula 3 inglesa (1983), com nove vitórias consecutivas, um recorde mundial, fazendo com que os ingleses apelidassem o autódromo de Silverstone de Silvastone. 

Ingressou na Fórmula 1, pela equipe Toleman (1984), e um ano depois estava na Lotus, equipe pela qual disputou três temporadas e venceu seus primeiros grandes-prêmios. Contratado pela McLaren (1988), conquistou o primeiro campeonato mundial, no ano seguinte foi vice-campeão, atrás do francês Alain Prost, seu companheiro de equipe, e tornou a vencer nas duas temporadas seguintes (1990-1991), sagrou-se tricampeão mundial na categoria, ganhando mais alcunhas como o rei da chuva, pela habilidade para dirigir em pistas molhadas, ou Mr. Mônaco, por suas cinco vitórias consecutivas nesse circuito. 

Mudando-se para a Williams (1994), morreu ao se chocar contra um muro de proteção a 300km/h, na curva Tamborello, na sétima volta do grande prêmio de San Marino, em Ímola, Itália. Em dez anos de Fórmula 1, disputou 161 corridas, venceu 41 e conquistou 62 pole positions. No seu sepultamento em São Paulo, recebeu honras de chefe de estado, num dos funerais mais concorridos da história do país. 




 "Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."













Gustavo Bartolomeu zibordi N°11 1°D




BIOGRAFIA 
RENATO MANFREDINI JÚNIOR



NASCEU NO DIA 27 DE MARÇO DE 1960 NO RIO DE JANEIRO.

Renato Russo é considerado por muitos fãs o irmão mais velho de toda uma geração. Uma geração que ele mesmo batizou de Coca-Cola. Desde 1985, quando a Legião Urbana lançou seu primeiro disco, até hoje, milhões de fãs, de diversas idade, classes sociais e culturas diferentes se sentiram profundamente tocados pelas letras do cantor.
Considerado por alguns como o líder quase messiânico dos jovens, Renato Russo refutava veementemente essa idéia, dizendo que era apenas um cantor que cantava o que as pessoas gostavam e queriam ouvir. Renato Manfredini Júnior (seu verdadeiro nome) nasceu no dia 27 de março de 1960, às quarto horas da manhã, na Clínica Santa Lúcia, em Humaitá, no Rio de Janeiro. Aos sete anos foi morar em Nova Iorque, após seu pai, funcionário do Banco do Brasil, ser transferido para os Estados Unidos.

15 ANOS Renato sofre de uma doença rara chamada Epifiólise, que tira os movimentos de suas pernas.
Em 1969 a família Manfredini volta para o Rio de Janeiro, mais precisamente para a Ilha do Governador onde ficam morando até 1973, quando mais uma vez seu pai é transferido, desta vez para Brasília.
Aos 15 anos, Renato Russo sofre de uma doença rara chamada Epifiólise, que tira os movimentos de suas pernas, fazendo com que ele passé o tempo todo sentado ou deitado. O período da doença dura dois anos onde Renato estudou e leu muito, tanto que em 1977 passa direto no vestibular de jornalismo da CeuB.
THE 42ND STREET BAND
Renato começa a esboçar os primeiros desejos de se tornar músico.

É nesse período da doença que Renato começa a esboçar os primeiros desejos de se tornar músico. Em sua imaginação ele cria uma banda chamada 42nd Street Band, na qual ele era o vocalista e se chamava Eric Russel. Pela primeira vez o seu nome artístico começava a aparecer. “Russel”era uma homenagem a um dos seus filósofos favoritos, o ingles Bertrand Russel. Mais tarde, o “Eric Russel” daria lugar ao conhecido “Renato Russo”.
O EMBRIÃO…
Renato começa a se envolver com o movimento Punk.
Totalmente recuperado da doença, Renato começa a se envolver com o movimento punk criado em Londres nos anos 70. Calças rasgadas, alfinete na orelha eram o suficiente para chocar a sociedade brasileira da época.
Em 1978, já aos 20 anos, Renato Russo realiza o seu primeiro show com músicas próprias no bar Só cana, em Brasília. O Aborto Elétrico ia bem até que André Pretorius deixa a banda para prestar o serviço military na África do Sul. A banda então ganha dois integrantes: Flávio Lemos e Ico Ouro Preto. Nesse ano Renato conhece Dado Vila-Lobos e Marcelo Bonfá.
TROVADOR SOLITÁRIO
Renato passa a compor com mais intensidade e a realizar shows onde ele toca violão e canta sozinho.
No ano seguinte, o Aborto Elétrico acaba por causa de diversas brigas entre Renato Russo e o baterista Fê Lemos. Renato passa a compor com mais intensidade e a realizar shows onde ele toca violão e canta sozinho, ficando conhecido como o Trovador Solitário. É nessa época que alguns clássicos do rock nacional como “Eu Sei” e “Química” foram escritos por Renato.
LEGIÃO URBANA
Renato convida Marcelo Bonfá para formarem uma banda chamada Legião Urbana.
Sabendo do talento de Renato, o baterista aceita imediatamente e convida o guitarrista Eduardo Paraná e o tecladista Paulo Paulista para fazerem parte da nova banda. Paraná também deixa a Legião Urbana para estudar violão clássico em Tauí, interior de São Paulo. Um mês depois de entrar na banda, Ico Ouro Preto também sai da Legião e finalmente em março de 1983 é convidado Dado Villa-Lobos para assumir definitivamente a guitarra.
EMI ODEON
A Legião Urbana faz seu primeiro show no Rio de Janeiro e é convidada pela EMI Odeon para gravar uma fita demo.
A Legião Urbana começa a fazer sucesso e diversas fitas com shows piratas da banda são trocadas por fãs de toda parte do país. Com o sucesso do primeiro disco do Paralamas do Sucesso, onde a música “Química” foi gravada, a banda começava a interessar grandes gravadoras. Em 23 de julho a Legião toca pela primeira vez no Rio de Janeiro, no Circo Voador, e é convidada pela EMI Odeon para gravar uma fita demo.
1984
A Legião Urbana fecha contrato com a EMI e Renato volta para o Rio de Janeiro.
No ano seguinte, Renato Rocha é convidado por Bonfá para assumir o baixo da Legião Urbana, deixando Renato Russo mais livre para cantar. Em outubro de 1984 a Legião fecha contrato com a EMI e, em janeiro de 1985, lança seu primeiro disco, com sucessos como “Será”, “Ainda é Cedo”,“Geração Coca-Cola” e “Por Enquanto”. Em agosto, os integrantes da banda deixam Brasília e vão morar no Rio de Janeiro. Renato volta para sua antiga casa na Rua Maraú, na Ilha do Governador.
Com o sucessos do primeiro disco, Renato Russo começa a compor muitas músicas para o novo trabalho. A banda desejava lançar um disco duplo chamado Mitologia e Intuição, mas acabou lançando um disco simples, com 12 faixas. Para muitos, Dois, gravado entre janeiro e março de 1986 é o melhor disco da história do rock nacional.
Em dezembro de 1987 é lançado o terceiro disco da banda, Que País É Este, com músicas compostas na fase do Aborto Elétrico. A Legião Urbana começa a ganhar status de maior banda de rock do Brasil, o os seus shows estão sempre lotados. Estoura nas radios de todo o Brasil o épico“Faroeste Caboclo”, uma paulada de quase dez minutos e 159 versos, nenhum repetido.

ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA
A banda enfrentou um dos piores momentos da sua carreira.
Em dezembro de 1988 outro fato marcaria profundamente a Legião Urbana. O baixista Renato Rocha sairia da banda após diversas divergências com os outros integrantes. A Legião Urbana deixava de ser um quarteto para ser um trio.
Renato Russo assumiu novamente o baixo nas gravações do disco As Quatro Estações, lançådo em novembro de 1989, consumindo dezesseis meses de gravação.
Após o disco pronto, Renato Russo viaja para São Francisco, nos Estados Unidos. É ali que começa a imaginar a sua carreira solo que só viria a se tornar realidade em 1994.
AS QUATRO ESTAÇÕES
Lançado em novembro de 1989, estoura em todo país.
Vendendo mais de um milhão de cópias e lançando de vez a Legião Urbana para o estrelato. Nos dias 11 e 12 de agosto de 1990 a Legião fez dois impressionantes shows no Parque Antártica, em São Paulo, para mais de 80mil pessoas. Os fãs, cada vez mais fervorosos, acompanham cada passo da carreira de Renato Russo e fazem um trocadilho com o nome da banda a chamando de “Religião Urbana”, fato que incomoda profundamente o cantor, que rechaçava essa ideia.

Em dezembro de 1991 o disco V é lançado pela EMI Odeon. Nessa época Renato enfrentava uma séria crise com drogas e álcool, e a turnê de divulgação do disco foi cancelada em Natal, no Rio Grande do Norte, apenas um mês após seu início.
ACÚSTICO MTV
A Legião Urbana gravou no Hipódromo, em São Paulo, o especial Acústico MTV.
O Acústico foi lançado sete anos depois, em outubro de 1999, em video e em cd. No dia da gravação Renato Russo cantou a música “Hoje A noite Não Tem Luar”, uma versão para a música dos Menudos. Em dezembro de 1992 é lançado o disco Música para Acampamento, com diversas gravações realizadas entre 1984 e 1992.
THE STONEWALL CELEBRATION CONCERT
Renato Gravaria seu primeiro disco com 21 músicas em ingles.
A carreira solo
O disco O Descobrimento do Brasil é lançado em novembro de 1993, e a música “Perfeição” fica em primeiro lugar nas radios de todo o país. A excursão do disco começou apenas em junho de 1994, poise m fevereiro e março Renato gravaria seu primeiro disco solo: The Stonewall Celebration Concert, com 21 músicas em ingles. Os royalties do disco foram doados para a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, campanha do sociólogo Betinho.
1995
O ultimo show da história da Legião Urbana
Feliz com o resultado do seu primeiro disco solo, Renato viajaria com Gilda Mattoso para a Itália, a fim de iniciar uma pesquisa para seu próximo disco solo, todo em italiano. Logo após a sua volta da Europa a Legião faria um show em Santos, na Reggae Night. Durante a apresentação
Bonfá foi atingido por uma lata de cerveja. Em protesto, Renato Russo passou boa parte da apresentação, deitado no chão, olhando seu relógio. Era 14 de janeiro de 1995, e aquele foi o ultimo show da história da Legião Urbana.
Renato dedicou o restante de 1995 para as gravações do segundo disco solo, Equilíbrio Distante, lançado em dezembro do mesmo ano. No início de 1996, a Legião Urbana começa as gravações que resultaram no disco A Tempestade. Mais de 30 faixas foram gravadas, apenas 15 lançadas em setembro.
1996
Morre Renato Russo em seu apartamento na rua Nascimento Silva, em Ipanema.
No dia 11 de outubro, 1h15, more Renato Russo em seu apartamento na rua Nascimento Silva, em Ipanema, no Rio de Janeiro. A Legião Urbana acaba oficialmente uma semana depois, deixando milhões de fãs órfãos.
HOMENAGEMS PÓSTUMAS
Em julho de 1997, é lançado o disco póstumo Uma Outra Estação, com o restante das faixas gravadas entre janeiro e junho de 1996. Logo depois, em novembro foi lançado o disco O Último Solo, também com faixas inéditas que deixaram de entrar nos dois discos solos do cantor.
O primeiro disco com a antologia dos maiores sucessos da Legião Urbana chamado Mais do Mesmo foi lançado em março de 1998, esgotando-se rapidamente nas lojas. Em outubro de 1999, o acústico MTV foi lançado em CD e em Vídeo.
Em março de 2001, é lançado o disco ao vivo Como É Que Se Diz Eu Te Amo, com oso shows gravados nos dias oito e nove de outubro de 1994 no Metropolitanm Rio de Janeiro.
PRESENTE
O trabalho de catalogar todo o material inédito de Renato Russo e da Legião Urbana, como sobras de estúdio e
outras versões está a cargo do jornalista Marcelo Fróes. O primeiro fruto desse trabalho de arqueólogo foi Renato Russo Presente, lançado em março de 2003, quando Renato completaria 43 anos de vida.
Músicas inéditas como “Hoje” (parceria com Leila Pinheiro), “Mais Uma Vez”, “Thunder Road” e “Boomerang Blues” se misturam a entrevistas concedidas pelo cantor e a outras parcerias com músicos consagrados.
                                      



Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se têem ou que os seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vais ser alguém...

                         Wesley Freitas N°35 1°D






                                    Biografia de Zezão

        José Augusto Amaro Capela, mais conhecido como Zezão, é um grafiteiro que, desde 1995, realiza e mantém suas obras nas galerias pluviais da cidade brasileira de São Paulo. Atualmente, expõe seus trabalhos de grafite e colagens também em galerias de arte e museus.

       O grafite surgiu na vida do artista em 1995, como forma de manter sua ligação com a rua, estremecida por um acidente que lhe impediu, aos 24 anos, de continuar andando de skate. Incentivado por Binho Ribeiro, e inspirado nos então já populares Os Gêmeos,Zezão começou no quintal do próprio Binho. Quando se deu conta, estava determinado a deixar sua marca em quantos cantos a cidade tivesse. Apesar de ter conquistado o respeito daquele pequeno grupo de artistas de rua – e Zezão desejou isso profundamente – no final de três anos ele precisou caminhar sozinho.
De 1995 a 98 Zezão se dedicou ao grafite dito tradicional, de estilo norte-americano. Autodidata, treinava em casa. Mesmo assim, continuava com dificuldade para finalizar efeitos de proporção, sombra, perspectiva. Quando viu o trabalho do artista nova-iorquino Jean-Michel Basquiat (1960 – 88), Zezão se sentiu autorizado a subverter as rígidas regras da cultura Hip Hop e começou a criar algo realmente novo. Ao rigor técnico, Zezão incluiu intuição e emoção na sua pesquisa. As formas perderam a simetria, a tinta pode correr livremente, até que os dois estilos mais significativos do repertório do Zezão – o colorido e o azul – se estabelecessem.
Ele colocava uma tela no chão, pintava com vassoura. "Isso para mim foi mágico, rompeu todos os cadeados. Pensei: ‘ah, é assim? Então daqui para frente eu vou tentar me expressar mais pela emoção que pela técnica’."
Ao mesmo tempo, a forte repressão policial do final dos anos 90 fazia da rua um lugar difícil de trabalhar. Uma profunda necessidade de continuar pintando levou Zezão ao Moinho Matarazzo, uma fábrica abandonada. Frequentado por toda sorte de excluídos sociais e cheio de muros em ruínas, foi no Moinho que Zezão praticou e desenvolveu a nova abordagem de sua arte, pós-grafite Hip Hop. Já ambientado a pintar nessa espécie de submundo povoado por viciados, travestis e moradores de rua, no ano 2000 Zezão foi naturalmente atraído pelas galerias subterrâneas de águas pluviais. De novo, ele encontrou um lugar cheio de paredes pouco ou nada vigiadas para deixar sua marca, a essa altura já na forma que a conhecemos hoje. Era o córrego Cabuçu de Baixo, canalizado sob a avenida Inajar de Souza, Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo.


       O interesse do artista no subterrâneo, inicialmente, era o mesmo que no caso da fábrica: um lugar cheio de passado, decadente, sujo, ignorado pela população acima dele. O que o movia era a busca do ponto exato onde pudesse fazer seu desenho para depois fotografar. Se por um lado Zezão buscava solidão, por outro, nunca deixou de querer que seu trabalho fosse visto. Como um músico precisa do mais sofisticado instrumento para desenvolver seu potencial, Zezão aperfeiçoou sua indumentária de explorador urbano e seu equipamento de foto para tirar o máximo que pudesse das suas incursões ao esgoto. Precários saquinhos de supermercado deram lugar a uma roupa impermeável e uma câmera digital da primeira geração foi substituída por uma manual.

         Aproveitando todas as dicas de fotógrafos profissionais que passaram a acompanhá-lo no subterrâneo e fazendo incansáveis testes de luz e lente em casa, o artista aperfeiçoou-se em mais esse suporte, a fotografia. Daí para o vídeo foi só mais um passo.
         A relação com o subterrâneo tornou-se uma escolha consciente, fruto de uma sensação de pertencimento que já tinha aparecido no Moinho, e que agora era ainda mais forte. Ex-moto boy, com um passado de dificuldades materiais e existenciais, Zezão se identificava com o córrego transformado em lixo pela urbanização descontrolada de São Paulo.


Grafite de Zezão arredores da Estação da Luz






















Felipe Augusto N° 08
Gustavo Henrique N° 11
Gustavo Martins N° 12
Lucas Bayer N° 18
Lucas Ribeiro N° 20
Richard de Lima N°
    Wesley Freitas N° 35

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