Carlos Reichenbach
Carlos Oscar Reichenbach Filho nasceu
em Porto Alegre, em 14 de junho de 1945. Paulistano desde que aprendeu a andar,
Carlão, como é conhecido no meio cinematográfico, foi um dos diretores mais
expressivos do Cinema Marginal paulista em meados da década de 60, movimento
também conhecido como Boca do Lixo ou "udigrudi", termo cunhado por
Gláuber Rocha.
Espécie de dissidência do altamente politizado Cinema Novo, o "Cinema da Boca" sonhava com espaço para experimentação em produções de baixo custo que tivessem apelo popular e espelhassem a realidade do País, refutando as regras de produção e distribuição nos circuitos comerciais.
Primeiro Curso
Espécie de dissidência do altamente politizado Cinema Novo, o "Cinema da Boca" sonhava com espaço para experimentação em produções de baixo custo que tivessem apelo popular e espelhassem a realidade do País, refutando as regras de produção e distribuição nos circuitos comerciais.
Primeiro Curso
Descendente de uma família de gráficos
e editores, Carlos integrou o primeiro
curso de cinema de nível universitário no Brasil, a Escola Superior de Cinema
São Luiz, o primeiro foco do cinema marginal em São Paulo, cidade que eternizou
em diversos longas. Teve como mestres Roberto Santos, Anatol Rosenfeld, Paulo Emílio
Salles Gomes, Mário Chamie, Décio Pignatari, e sobretudo, Luiz Sérgio Person,
responsável pelo seu interesse em dirigir filmes.
A escola reunia o meio cinematográfico emergente de São Paulo, entre alunos, como João Callegaro, Ana Carolina, Paulo Rufino, e uma inquieta população flutuante, como Rogério Sganzerla, Jairo Ferreira, José Mojica Marins, Ozualdo Candeias, Fauzi Mansur, entre outros.
A escola reunia o meio cinematográfico emergente de São Paulo, entre alunos, como João Callegaro, Ana Carolina, Paulo Rufino, e uma inquieta população flutuante, como Rogério Sganzerla, Jairo Ferreira, José Mojica Marins, Ozualdo Candeias, Fauzi Mansur, entre outros.
Xanadú Produções Cinematográficas
Abandonou a São Luís com joão e fundou,
juntamente com o crítico mineiro Antonio Lima, a Xanadú Produções
Cinematográficas, o berço do "cinema cafajeste", que encontra seu
ápice em As Libertinas e O Bandido Da Luz Vermelha.
Em 1971, Carlos torna-se sócio-gerente da Jota Filmes, produtora de filmes
publicitários em São Paulo, onde escreveu, produziu, dirigiu e fotografou mais
de 150 comerciais e filmes institucionais durante quatro anos.
cenário nacional
cenário nacional
Quando estava se preparando para uma
agradável carreira de yuppie, Reichenbach jogou tudo para o alto para apostar
na atividade de mais alto risco no cenário nacional: o cinema autoral.
Produziu, escreveu, dirigiu, fez a fotografia e a trilha sonora de Lilian
M., Relatório Confidencial (74), utilizando as sucatas dos cenários de
sua empresa. Nessa trilha, Reichenbach escreveu e dirigiu cinco
curtas-metragens, quatro episódios em longas e 12 longas metragens, acumulando
diversos prêmios no Brasil e exterior.
Divide a atividade cinematográfica com as funções de crítico e ensaísta em diversas publicações, além de participar de cursos e palestras sobre o filme brasileiro no Brasil e exterior. Durante quatro anos, também lecionou como titular da cadeira de direção cinematográfica do curso de cinema e vídeo da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo.
Cineasta, roteirista, professor, fotógrafo, crítico e ensaísta, mas principalmente um autor sintonizado com a realidade caótica de seu tempo, Reichenbach desenvolveu uma obra inconfundível, onde se destacam o já referido Lilian M. (1974), Amor, Palavra Prostituta (1981), O Império do Desejo (1980), Filme Demência (1985) , Anjos do Arrabalde (1987), e Alma Corsária ( 1994). Atualmente, divide a função de sócio-gerente na Dezenove Som e Imagens Produções com a produtora Sara Silveira. Em agosto, lançou no 27º Festival de Gramado seu 12º longa, Dois Córregos, uma reflexão sobre a herança deixada pelos anos de chumbo da política brasileira, com Beth Goulart, Carlos Alberto Ricelli e Ingra Liberato.
Divide a atividade cinematográfica com as funções de crítico e ensaísta em diversas publicações, além de participar de cursos e palestras sobre o filme brasileiro no Brasil e exterior. Durante quatro anos, também lecionou como titular da cadeira de direção cinematográfica do curso de cinema e vídeo da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo.
Cineasta, roteirista, professor, fotógrafo, crítico e ensaísta, mas principalmente um autor sintonizado com a realidade caótica de seu tempo, Reichenbach desenvolveu uma obra inconfundível, onde se destacam o já referido Lilian M. (1974), Amor, Palavra Prostituta (1981), O Império do Desejo (1980), Filme Demência (1985) , Anjos do Arrabalde (1987), e Alma Corsária ( 1994). Atualmente, divide a função de sócio-gerente na Dezenove Som e Imagens Produções com a produtora Sara Silveira. Em agosto, lançou no 27º Festival de Gramado seu 12º longa, Dois Córregos, uma reflexão sobre a herança deixada pelos anos de chumbo da política brasileira, com Beth Goulart, Carlos Alberto Ricelli e Ingra Liberato.
Filmografia
Morte
O roteirista e produtor Carlos Reichenbach sofreu
uma parada cardíaca a caminho do hospital, por causas ainda não divulgadas.
Faleceu no mesmo dia em que completava 67 anos.
Sites:
www.redebrasilatual.com
http://www.terra.com.br/cinema/opiniao/biografia.htm
Nomes:
n°:
Pesquisou:
Aline
01 imagens e
filmografia
Ariane 02 morte
Bruno 03 Xanadú Produções Cinematográficas
João Vitor Primeiro Curso
Joyce cenário nacional
Samuel 31 vida
Valeria 32 vídeo
Vitor 33 filmes
Nenhum comentário:
Postar um comentário