quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ferreira Gullar / Grupo 2




 Ferreira Gullar






Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nascido em São Luís no dia 10 de setembro de 1930, é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor e memorialista, um dos fundadores do neoconcretismo.
Segundo Mauricio Vaitsman, ao lado de Bandeira Tribuzi, Luci Teixeira, José Bento, José Sarney e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores.
Quando se mudou para o Rio de Janeiro, participou do movimento da poesia concreta, sendo então um poeta extremamente inovador, escrevendo seus poemas, por exemplo, em placas de madeira, gravando-os.
Em 1956 participou da exposição concretista que é considerada o marco oficial do início da poesia concreta, tendo se afastado desta em 1959, criando, junto com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valorizava a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Posteriormente, ainda no início dos anos de 1960, se afastará deste grupo também, por concluir que o movimento levaria ao abandono do vínculo entre a palavra e a poesia, passando a produzir uma poesia engajada e envolvendo-se com os Centros Populares de Cultura (CPCs).
Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro Resmungos ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano.








Joao Pedro Teixeira nº 14








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