quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cinema


Cinema


Invenção Do Cinema

Origens
   A origem da palavra "cinema" deve-se à circunstância de ter sido o cinematógrafo o primeiro equipamento utilizado para filmar e projetar. Por metonímia, a palavra também se refere à sala onde são projetadas obras cinematográficas.
   O uso da película para a produção de filmes encontra-se em recessão. O cinema digital está em plena expansão desde meados da primeira década do séc. XXI, tanto na tomada de vistas como na projeção. O digital permite, além disso, que os filmes circulem fora dos circuitos tradicionais de distribuição, entre particulares e instituições.

Primórdios
   A invenção da fotografia, e, sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.
   O cinema existe graças à invenção do cinematógrafo, inventado pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, na cave do Grand Café, em Paris, realizaram os dois engenhosos irmãos a primeira exibição pública e paga da arte do cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada (os primeiros rolos de película tinham apenas quinze metros de comprimento). Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o seu conteúdo. Apesar de também existirem notícias de projeções um pouco anteriores, de outros inventores (como os irmãos Max e Emil Skladanowsky  na Alemanha), a sessão dos Lumière é aceite pela grande maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se a partir de então pela França, por toda a Europa e Estados Unidos, por intermédio de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière para captar imagens pelo mundo afora.

Glauber Rocha
 Biografia
  Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha, Glauber Rocha nasceu na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.
  Foi criado na religião da mãe, protestante, membro da Igreja Presbiteriana, por ação de missionários americanos da Missão Brasil Central. Posteriormente, para casar-se com Helena, foi batizado no catolicismo, escolhendo o nome de Pedro.
  Alfabetizado pela mãe, ele estudou no Colégio do Padre Palmeira - instituição transplantada pelo padre Luís Soares Palmeira de Caetité (então o principal núcleo cultural do interior do Estado).
  Em 1947 mudou-se com a família para Salvador, onde seguiu os estudos no Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão Presbiteriana, ainda hoje uma das principais escolas da cidade.
  Ali, escrevendo e atuando numa peça, seu talento e vocação foram revelados para as artes performativas. Participou em programas de rádio, grupos de teatro e cinema amadores, e até do movimento estudantil, curiosamente ligado ao Integralismo.
  Começou a realizar filmagens (seu filme Pátio, de 1959, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje da Universidade Federal da Bahia, entre 1959 a 1961), que logo abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão pelo cinema. Da faculdade foi o seu namoro e casamento com uma colega, Helena Ignez.
  Sempre controvertido, escreveu e pensou cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma revisão crítica da realidade. Era visto pela ditadura militar que se instalou no país, em 1964, como um elemento subversivo.
  No livro 1968 - O ano que não terminou, Zuenir Ventura registra como foi a primeira vez que Glauber fez uso da maconha, bem como o fato de, segundo Glauber, esta droga ter seu consumo introduzido na juventude como parte dos trabalhos da CIA (Agência Americana de Inteligência) no Brasil.
  Em 1971, com a radicalização do regime, Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou totalmente. Em 1977, viveu seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz Anecy Rocha, que, aos 34 anos, caiu em um fosso de elevador. Antes, outra irmã dele morreu, aos 11 anos, de leucemia.
  Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava há mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.

Nelson Pereira Dos Santos
Biografia

  Nelson Pereira dos Santos (São Paulo, 22 de outubro de 1928) é um diretor de cinema brasileiro.
  Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1952.
  Considerado um dos mais importantes cineastas do país, seu filme Vidas Secas, baseado na obra de Graciliano Ramos, é um dos filmes brasileiros mais premiados em todos os tempos, sendo reconhecido como obra-prima.
  Foi um dos precursores do movimento do Cinema Novo.
  É o fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense, sendo professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF.

O Cinema Novo
  Cinema Novo é um movimento cinematográfico brasileiro, influenciado pelo Neo-realismo italiano e pela "Nouvelle Vague" francesa, com reputação internacional.
  Surge em circunstâncias idênticas ao do movimento homônimo português, também referido como Novo Cinema.

Antecedentes

 Um grupo de jovens frustrados com a falência das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveu lutar por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Foi nascendo o chamado Cinema Novo.
  Tudo começa em 1952 com o I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro. Por meio desses congressos, foram discutidas novas ideias para a produção de filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década de 1950.

Rio 40 Graus

  Essa nova fase está bem representada no filme Rio, 40 graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. As propostas do Neo-realismo italiano, que Alex Viany vinha divulgando, foram a inspiração do autor do filme.
  Um trecho do livro "A Fascinante Aventura do Cinema Brasileiro (1981)", de Carlos Roberto de Souza, expressa bem quais eram as pretensões do cinema nessa época:
Rio, 40 graus era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas ideias eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal. Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais: o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados.
  Surgia o Cinema novo.


 Cinema em Hollywood

O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do mundo. Apesar de nem todos os filmes dos Estados Unidos serem produzidos em Hollywood, a localidade tornou-se sinónimo desta indústria nacional. A influência do cinema americano no resto do mundo é avassaladora e permanece, geralmente, como uma referência para o público que, em termos gerais, prefere esta cinematografia aos filmes do seu país.
Thomas Alva Edison teve um papel importante na invenção do cinema, mas os direitos que reclamava legalmente e usando, mesmo a força, devido à patente da invenção, obrigou muitos cineastas a procurar outros locais para realizar os seus filmes. Em Los Angeles, na Califórnia, os estúdios começaram a instalar-se numa zona pacata da cidade: Hollywood.
Antes da Primeira Guerra Mundial, os filmes eram feitos em várias cidades dos Estados Unidos, mas já se notava certa atração em relação ao sul da Califórnia, que foi aumentando com o desenvolvimento da indústria. Eram atraídos pelo clima ameno e pela luz do sol, que permitia filmar no exterior durante quase todo o ano.

Cinema na Índia

A indústria de cinema indiana é a maior do mundo em termos de venda de bilhetes e de número de filmes produzidos (somente em 2003 foram produzidos 877 longas metragens e 1177 curtas metragens). Os bilhetes de cinema na Índia estão entre os mais baratos do mundo. A indústria é sobretudo suportada por um vasto público. Em cada 3 meses um público tão grande quanto a população da Índia visita as salas de cinema. Os filmes indianos são populares em várias partes do mundo, especialmente em países com comunidades indianas de tamanho significativo.
Atualidade
Hoje em dia o cinema indiano, especialmente o cinema Hindi, não só é popular na Índia mas também em partes do Oriente Médio, Paquistão, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e em muitos outros lugares onde existem grandes comunidades indianas. Filmes como Lagaan, Salaam Bombay e Monsoon Wedding têm feito o mercado internacional reparar definitivamente que a Índia está destinada a voos maiores no que diz respeito ao cinema.
Cinema hindi (Bollywood)
A indústria cinematográfica híndi, baseada em Mumbai (anteriormente conhecida como Bombay, ou Bombaim), é o maior ramo do cinema indiano. A indústria híndi é às vezes chamada de Bollywood (mistura de Hollywood com Bombaim). A palavra Bollywood é por vezes aplicada ao cinema indiano com um todo, no entanto esta designação é incorreta, visto que se refere apenas ao cinema de língua híndi. Bollywood tem sido muito criticada pelo que é visto por alguns como uma violação dos valores culturais indianos e pela sua discussão de temas controversos. Esta é considerada a mais liberal entre as várias indústrias cinematográficas indianas.
Embora Bollywood distribua menos filmes do que algumas indústrias regionais de cinema é a maior em termos de público. Acredita-se que os filmes de Bollywood sejam os mais vistos pela maioria dos frequentadores de cinema na Índia. Têm também um grande reconhecimento internacional, especialmente no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália onde existem grandes comunidades do sul da Ásia



Felipe Chagas
Joao Pedro
Luccas Terra
Rafael Peixoto
Rayane Lins
Wellington Cardozo






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