Cinema
Invenção Do Cinema
Origens
A origem da palavra
"cinema" deve-se à circunstância de ter sido o cinematógrafo o
primeiro equipamento utilizado para filmar e projetar. Por metonímia, a palavra
também se refere à sala onde são projetadas obras cinematográficas.
O uso da película para a
produção de filmes encontra-se em recessão. O cinema digital está em plena
expansão desde meados da primeira década do séc. XXI, tanto na tomada de vistas
como na projeção. O digital permite, além disso, que os filmes circulem fora
dos circuitos tradicionais de distribuição, entre particulares e instituições.
Primórdios
A invenção da fotografia, e,
sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o
desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da
antropologia visual.
O cinema existe graças à
invenção do cinematógrafo, inventado pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX.
Em 28 de dezembro de 1895, na cave do Grand Café, em Paris, realizaram os dois engenhosos
irmãos a primeira exibição pública e paga da arte do cinema: uma série de dez
filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada (os primeiros rolos de película
tinham apenas quinze metros de comprimento). Os filmes até hoje mais conhecidos
desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica
Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos
exprimem bem o seu conteúdo. Apesar de também existirem notícias de projeções
um pouco anteriores, de outros inventores (como os irmãos Max e Emil
Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos
Lumière é aceite pela grande maioria da literatura cinematográfica como o marco
inicial da nova arte. O cinema expandiu-se a partir de então pela França, por toda
a Europa e Estados Unidos, por intermédio de cinegrafistas enviados pelos
irmãos Lumière para captar imagens pelo mundo afora.
Glauber Rocha
Biografia
Filho de Adamastor Bráulio
Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha, Glauber Rocha nasceu na cidade
de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.
Foi criado na religião da mãe, protestante,
membro da Igreja Presbiteriana, por ação de missionários americanos da Missão
Brasil Central. Posteriormente, para casar-se com Helena, foi batizado no
catolicismo, escolhendo o nome de Pedro.
Alfabetizado pela mãe, ele estudou no Colégio
do Padre Palmeira - instituição transplantada pelo padre Luís Soares Palmeira
de Caetité (então o principal núcleo cultural do interior do Estado).
Em 1947 mudou-se com a família para Salvador,
onde seguiu os estudos no Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão
Presbiteriana, ainda hoje uma das principais escolas da cidade.
Ali, escrevendo e atuando numa peça, seu
talento e vocação foram revelados para as artes performativas. Participou em
programas de rádio, grupos de teatro e cinema amadores, e até do movimento
estudantil, curiosamente ligado ao Integralismo.
Começou a realizar filmagens (seu filme Pátio,
de 1959, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje
da Universidade Federal da Bahia, entre 1959 a 1961), que logo abandonou para
iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão
pelo cinema. Da faculdade foi o seu namoro e casamento com uma colega, Helena
Ignez.
Sempre controvertido, escreveu e pensou
cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma
revisão crítica da realidade. Era visto pela ditadura militar que se instalou
no país, em 1964, como um elemento subversivo.
No livro 1968 - O ano que não terminou,
Zuenir Ventura registra como foi a primeira vez que Glauber fez uso da maconha,
bem como o fato de, segundo Glauber, esta droga ter seu consumo introduzido na
juventude como parte dos trabalhos da CIA (Agência Americana de Inteligência)
no Brasil.
Em 1971, com a radicalização do regime,
Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou totalmente. Em 1977, viveu
seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz Anecy Rocha, que, aos 34 anos, caiu
em um fosso de elevador. Antes, outra irmã dele morreu, aos 11 anos, de
leucemia.
Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como
foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por
broncopneumonia que o atacava há mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de
Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de
Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade
de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a
passar mal.
Biografia
Nelson Pereira dos Santos (São Paulo, 22 de outubro de 1928) é um diretor de cinema
brasileiro.
Bacharel
em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de
1952.
Considerado um dos mais importantes cineastas do país, seu filme Vidas
Secas, baseado na obra de Graciliano Ramos, é um dos filmes brasileiros
mais premiados em todos os tempos, sendo reconhecido como obra-prima.
Foi um dos
precursores do movimento do Cinema Novo.
É o
fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense,
sendo professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF.
O Cinema Novo
Cinema Novo é um
movimento cinematográfico brasileiro, influenciado pelo Neo-realismo italiano e
pela "Nouvelle Vague" francesa, com reputação internacional.
Surge em circunstâncias idênticas ao do
movimento homônimo português, também referido
como Novo Cinema.
Antecedentes
Um grupo de jovens frustrados com a falência
das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveu lutar por um cinema
com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Foi nascendo o chamado Cinema
Novo.
Tudo começa em 1952 com o I Congresso
Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro.
Por meio desses congressos, foram discutidas novas ideias para a produção de
filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e
concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década
de 1950.
Rio 40 Graus
Essa nova fase está bem
representada no filme Rio, 40 graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. As
propostas do Neo-realismo italiano, que Alex Viany vinha
divulgando, foram a inspiração do autor do filme.
Um trecho do livro "A
Fascinante Aventura do Cinema Brasileiro (1981)", de Carlos Roberto de
Souza, expressa bem quais eram as pretensões do cinema nessa época:
Rio, 40 graus era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas ideias
eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal.
Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O
filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais:
o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de
malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados.
Surgia o Cinema novo.
Cinema em Hollywood
O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural
específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de
entretenimento do mundo. Apesar de nem todos os filmes dos Estados Unidos serem
produzidos em Hollywood, a localidade tornou-se sinónimo desta indústria
nacional. A influência do cinema americano no resto do mundo é avassaladora e
permanece, geralmente, como uma referência para o público que, em termos
gerais, prefere esta cinematografia aos filmes do seu país.
Thomas Alva Edison teve um
papel importante na invenção do cinema, mas os direitos que
reclamava legalmente e usando, mesmo a força, devido à patente da invenção,
obrigou muitos cineastas a procurar outros locais para realizar os seus filmes.
Em Los Angeles, na Califórnia,
os estúdios começaram a instalar-se numa zona pacata da cidade: Hollywood.
Antes da Primeira Guerra Mundial, os filmes eram
feitos em várias cidades dos Estados Unidos, mas já se notava certa atração em
relação ao sul da Califórnia, que foi aumentando com o desenvolvimento da
indústria. Eram atraídos pelo clima ameno e pela luz do sol, que permitia
filmar no exterior durante quase todo o ano.
Cinema na Índia
A indústria de cinema
indiana é a maior do mundo em termos de venda de bilhetes e de número de filmes
produzidos (somente em 2003 foram produzidos 877 longas metragens e 1177 curtas
metragens). Os bilhetes de cinema na Índia estão entre os mais baratos do
mundo. A indústria é sobretudo suportada por um vasto público. Em cada 3 meses
um público tão grande quanto a população da Índia visita as salas de cinema. Os
filmes indianos são populares em várias partes do mundo, especialmente em
países com comunidades indianas de tamanho significativo.
Atualidade
Hoje em dia o cinema indiano,
especialmente o cinema Hindi, não só é popular na Índia mas também em partes do
Oriente Médio, Paquistão, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e em muitos
outros lugares onde existem grandes comunidades indianas. Filmes como Lagaan, Salaam Bombay
e Monsoon Wedding têm feito o
mercado internacional reparar definitivamente que a Índia está destinada a voos
maiores no que diz respeito ao cinema.
Cinema hindi
(Bollywood)
A indústria cinematográfica
híndi, baseada em Mumbai (anteriormente conhecida como Bombay, ou Bombaim), é o
maior ramo do cinema indiano. A indústria híndi é às vezes chamada de Bollywood
(mistura de Hollywood com Bombaim). A palavra Bollywood é por vezes aplicada ao
cinema indiano com um todo, no entanto esta designação é incorreta, visto que
se refere apenas ao cinema de língua híndi. Bollywood tem sido muito criticada
pelo que é visto por alguns como uma violação dos valores culturais indianos e
pela sua discussão de temas controversos. Esta é considerada a mais liberal
entre as várias indústrias cinematográficas indianas.
Embora Bollywood distribua
menos filmes do que algumas indústrias regionais de cinema é a maior em termos
de público. Acredita-se que os filmes de Bollywood sejam os mais vistos pela
maioria dos frequentadores de cinema na Índia. Têm também um grande
reconhecimento internacional, especialmente no Reino Unido, Estados
Unidos, Canadá e Austrália onde existem grandes comunidades do sul da Ásia
Felipe Chagas
Joao Pedro
Luccas Terra
Rafael Peixoto
Rayane Lins
Wellington Cardozo
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