quinta-feira, 14 de junho de 2012

Hip Hop


                   4 elementos do hip hop
                                  
                                        DJ (disc-jockey)


Hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O breakbeat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B. Boys a dançarem e MCs a cantarem. Há diversos tipos de DJs: o DJ de festas e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.
                                           Mc (master of cerimones)


 Mestre de Cerimônia são o porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, mas também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock que animava as festas de Kool Herc.
                            
                           Break dance (popping, locking e b-boying)

Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que comandava o território. A dança é inspirada nos movimentos da guerra.
                                                          Grafite

O grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, o grafite é usado por muitos, como forma de expressão e denúncia.

                         Literatura margina Ferrez


Paulistano de 32 anos, Ferréz começou a escrever aos 12 anos de idade, acumulando contos, versos, poesias e letras de música. Antes de se dedicar exclusivamente à escrita, trabalhou como balconista, auxiliar - geral e arquivista. Seu primeiro livro Fortaleza da Desilusão foi lançado em 1997 (edição do autor). Mas foi com Capão Pecado, que se firmou como um dos melhores escritores da sua geração.
Apelidado pelos leitores como “o romancista da traição” depois de ter lançado o romance Manual Prático do ódio, o infantil, Amanhecer Esmeralda e o livro de contos, Ninguém é inocente em São Paulo todos pela Objetiva. O autor teve suas obras traduzidas na Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Estados Unidos.
Ligado ao movimento Hip Hop é fundador da 1DASUL (marca de roupa totalmente feita no bairro).
No cinema e TV, além de ter o conto; Os inimigos não levam flores, adaptado para a TV e para os quadrinhos. já escreveu roteiros para o filme Brother e os seriados Cidade dos Homens (02) e 9MM (Fox).
                                   
                               Nelson triunfo

Nelson nasceu na cidade de Triunfo em Pernambuco, mas foi na Bahia que formou o grupo Os Invertebrados, inspirado pela música de James Brown. Mudou-se para São Paulo em 1977, alimentando o sonho de viver da música e da dança, e no mesmo ano fez amizade com dois ícones da música soul- funk brasileira: Tony Tornado e a eminência parda Miguel de Deus, participando do clássico disco “Black Soul Brothers”, pérola do funk brasileiro. Em seguida, formou uma equipe de som batizada como Funk & Cia. Logo, tornou-se destaque nos principais shows e bailes black do Brasil.
Influenciado pelos primeiros passos de “breaking” que chegavam à mídia nos idos de 1983, elson Triunfo e Funk& Cia levaram a dança para as ruas do centro de São Paulo, em pleno regime de Ditadura Militar. E como os sambistas do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro da década de 30, enfrentaram a repressão policial, que via naquela manifestação um ato de subversão e desobediência civil. Em 1984, o breaking passou a ocupar a estação São Bento do metrô, que se tornou o templo do surgimento do hip-hop em São Paulo. Em 1990, coroando sua atuação, lança o LP “Se Liga Meu”, com a participação da Funk& Cia.
                            
                                    Rappin Hood

Nascido no bairro do Limão na cidade de São Paulo este sujeito homem vem de origem humilde. Com uma infância simples, mas com a marca da dignidade. Nunca lhe faltou o carinho dos pais. Com 14 anos de idade começou a frequentar os bailes e criar as primeiras letras de rap.Em São Caetano na Dinos ele subiu ao palco pela primeira vez para cantar um rap em troca de meia dúzia de doses. A partir daí ele nunca mais saiu dos palcos.Começou a frequentar o metrô São Bento, o point dos rappers. A batucada era feita nas latas de lixo que ficavam dentro da estação e os cantores eram Thaide, Brown entre outros. Todo sábado Rappin era presença certa no metrô.Nos anos 80 ele conheceu e descobriu a realidade das favelas,comunidades e os serviços de auto-falante. Foi nesta época que passou a admirar os pagodes de raiz: Zeca, Fundo, Jovelina. Mas seu ídolo era Almir Guineto,seu caminho era realmente o rap. Ele cantava sozinho, sem DJ, sem nada. Em 89 teve um campeonato de rap no salão Viola de Ouro com produção de William da
Zimbabwe. O vencedor foi Rappin Hood. Neste mesmo evento foram lançados os RACIONAIS. William convidou Rappin Hood para ser um dos Racionais. Só que Rappin já cantava com frequência no Clube da Cidade e no Chic Show do empresário Luizão. Este convenceu Rappin a continuar no Chic Show com a promessa de gravação de um disco. A triste conclusão foi que
nada acabou acontecendo e Rappin ficou fora do contexto. Como ele participou de fanfarra na adolescência resolveu estudar para tocar trombone.

                           Racionais MC's

É um dos principais grupos de rap e hip hop navional, surgiu no final da década de 80 na periferia de São Paulo com um discurso contra a opressão às populações marginalizadas nas grandes metrópoles brasileiras. A primeira gravação foi em 1988, na coletânea "Consciência Black". Dois anos depois, o primeiro disco solo, "Holocausto Urbano" levou o grupo a fazer uma série de shows por toda São Paulo, tornando-o mais conhecido. Em 1991 abriram para o show do grupo norte-americano Public Enemy, um dos pioneiros e mais famosos grupos de hip hop. A partir de 1992 os integrantes dos Racionais passaram a desenvolver um trabalho voltado para comunidades pobres da periferia, fazendo palestras em escolas sobre drogas e violência policial, racismo e outros temas. Combativos, em suas letras procuram passar uma postura até mesmo agressiva contra a submissão e a miséria, usando a linguagem da periferia, com gírias e expressões típicas. No final de 1994 um show no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, acabou em confusão e quebra-quebra quando os integrantes do grupo foram presos pela polícia sob acusação de incitação à violência. A violência policial é um dos temas mais constantes nas letras dos Racionais. O disco "Sobrevivendo no Inferno" levou o sucesso do grupo a um outro patamar, alcançando a marca das 500 mil cópias vendidas. No entanto, o conjunto adota uma postura dúbia em relação à mídia e à indústria fonográfica, que dizem ser parte do sistema que combatem. Algumas músicas dos Racionais são "Fim de Semana no Parque", "Pânico na Zona Sul"; Mulheres Vulgares", "Hey Boy", "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Homem na Estrada". A formação do grupo é com Mano Brown, Edy Rock, Ice Blue e Kl Jay.
                                 Emicida

Leandro Roque de Oliveira , mais conhecido pelo seu nome artístico Emicida é um rapper, repórter e produtor musical brasileiro. É considerado uma das maiores revelações do hip hop do Brasil nos últimos anos . O nome "Emicida" é uma fusão das palavras "MC" e "homicida". Por causa de suas constantes vitórias nas batalhas de improvisação, seus amigos começaram a falar que Leandro era um "assassino", e que "matava" os adversários através das rimas.
A carreira de Emicida teve início no começo dos anos 1990, enquanto seus pais organizavam bailes black na periferia de São Paulo, quando ele então começou a usar os equipamentos e escrever as primeiras rimas .Oriundo de família pobre, ele compunha e passava para seu amigo gravá-las e vendê-las. Seu pai faleceu logo na sua infância, como declarado na canção "Ooorra...".
O rapper é conhecido por suas rimas de improviso, o que fez ele se tornar um dos MCs mais respeitados. Venceu onze vezes consecutivas a batalha de MC da Santa Cruz e por doze vezes a Rinha dos MC.Considerado como uma das maiores revelações do underground hip hop nacional.
No segundo semestre de 2010, Emicida começou a gravação da sua segunda mixtape. Perguntado sobre o fato de não lançar um álbum de estúdio, o rapper afirmou: "É mais caseiro [o formato de mixtape], os produtores amigos meus me mostram os beats que eles fizeram, eu vou para casa, escrevo uma letra. Para fazer um álbum eu queria todo mundo no estúdio, criando aos poucos".
Após um anúncio de uma semana, ocorreu na sexta-feira 13 de agosto o lançamento do seu terceiro single, com o título de Emicídio, que trata sobre as dificuldades que encontrou para chegar onde está.Junto com a canção foi anunciado através do MySpace o lançamento da sua segunda mixtape para 15 de setembro, intitulada Emicídio. Em 9 de setembro, Emicida compareceu ao Programa do Jô, na Rede Globo, fato que fez o MC alcançar os trending topics mundiais do Twitter.
Doozicabraba e a Revolução Silenciosa
O álbum foi produzido pelos norte-americanos do K-Salaam e pelo Beatnick em parceria com The Studio, teve participações da cantora Paola Lucio, Rael Da Rima, Evandro Fióti, Don Pixote, MV Bill e as batidas de Beatnick e K-Salaam. O download do disco do rapper Emicida, foi disponibilizado gratuitamente na internet, para baixar era necessário postar um tweet. A festa de lançamento do álbum aconteceu durante o festival The Creators Project: Brasil 2011, realizado no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera. O EP contém 9 faixas, além de uma bônus presente somente no CD físico.
Emicida tambem participou de grandes festivais em 2011 como SWU , VMB , Coachella, Rock in Rio .
E em 2012 dia 12 de maio Emicida foi preso por "desacato a policia".


Hip-Hop é uma cultura que consiste em 4 subculturas ou subgrupos, baseadas na criatividade. Um dos primeiros grupos seria, e se não o mais importante da cultura Hip-Hop, por criar a base para toda a cultura, o DJing é o músico sem “instrumentos” ou o criador de sons para o RAP, o B.Boying (a dança B.Boy, Poppin, Lockin e Up-rockin) representando a dança, o MCing (com ou sem utilizar das técnicas de improviso) representa o canto, o Writing (escritores e/ou graffiteiros) representa a arte plástica, expressão gráfica nas paredes utilizando o spray.

O Hip-Hop não pode ser consumido, tem que ser vivido (não comprando roupas caras, mais sim melhorando suas habilidades em um ou mais elementos dia a dia). É um estilo de vida.... Uma ideologia...uma cultura a ser seguida...

A "consciência" ou a "informação" na minha opinião não pode ser considerada como elemento da cultura, pois isso já vem inserido às culturas do DJing, B.BOYing, MCing e Escritor/WRITing (Graffiteiros), ou seja aos elementos da cultura Hip-Hop, mais é válido para a nova geração, dizendo se fazer parte da cultura Hip-Hop sem ao menos conhecer os criadores da cultura e suas reais intenções.

As Raízes

A origem e as raízes da cultura Hip-Hop estão contidas no sul do Bronx em Nova Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era e ainda é: haver uma disputa com criatividade. Não com armas; uma batalha de diferentes (e melhores) estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva.

Este bairro experimentou mudanças radicais durante os anos 60 por causa de construções urbanas mal planejadas (construíram uma via expressa no coração do Bronx, construíram complexos de apartamentos enormes) o que fez com que o bairro ficasse desvalorizado. A classe média que consistia em Italianos, Alemães, Irlandeses e Judeus se mudaram por causa da qualidade decrescente de vida.

Em vez deles, se estabeleceram afro-americanos mais pobres e famílias Hispânicas. Por causa da pobreza crescente os problemas causados por crimes, drogas e desemprego aumentaram.
No ano de 1968 sete adolescentes que se nomearam "Savage Seven" (Sete Selvagens) começaram a aterrorizar o bairro, criando assim a base para algo que dominaria o Bronx durante os próximos 6 anos: as Streetgangs (gangues de rua). Em pouco tempo apareceram outras gangues em todo o bairro, em todas as ruas e esquinas.

Algumas delas: Black Spades, Savage skulls, Seven Immortals, Ching Alling, Seven Nomads, Black Skulls, Seven Crowns, Latin Kings, Young Lords; muitos jovens poderiam ser vistos em todos lugares.

Depois que as atividades das gangues alcançaram o topo da criminalidade em 73, elas começaram a se acabar uma a uma. A razão para isto pode ser encontrada em níveis diferentes. As gangues estavam brigando, muitas estavam envolvidas em crimes, drogas e miséria. E muitos integrantes não quiseram mais se envolver com isso, o tempo estava mudando e as pessoas da década de 70 estavam à procura de festas em clubes, apenas diversão, dançar, curtir a música cada vez mais e mais.

O número de gangues cada vez mais estava diminuindo principalmente porque cada vez mais jovens estavam envolvidos com um movimento e se identificavam com alguma atividade. Pois a idéia básica era competir com criatividade e não com violência.

A força motriz de todas as atividades dentro dos 4 elementos era fugir do anonimato, ser ouvido e visto e espalhar o nome por toda parte. Se alguém quisesse melhorar suas habilidades teria que deixar de fazer coisas ruins (drogas, crimes, etc...) por todo tempo, teria que por sua energia a disposição da cultura e com isso ajudar a trazer mais adiante o próximo nível da Cultura Hip-Hop e desenvolvendo seus elementos cada vez mais inspirando novamente outras pessoas.

Kool Herc é por toda parte conhecido e respeitado como o "pai" da cultura Hip-Hop, ele contribuiu e muito para seu nascimento, crescimento e desenvolvimento. 

Nascido na Jamaica, ele imigrou em 1967 (aos 12 anos de idade) de Kingston para Nova Iorque, trazendo seu conhecimento sobre a cena de Sound system (sistema de som, muito tradicional na Jamaica, seria um equipamento de som muito potente ligado na rua para atrair as pessoas).

Consigo também trouxe o "Toast" ao bairro do Bronx (NY), Clive Campbell seu nome de batismo, apelidado "Hercules" pelos alunos de sua sala de aula da escola secundária por causa da aparência física. Mas ele não gostou deste apelido e usou um atalho, criando, "Herc". Então quando ele começou a escrever (tag; assinatura) ele usou seu Tagname de "Kool Herc".

Herc deve ter dito muitas dificuldades para dormir durante a infância devido ao glorioso e grandioso volume libertado pelos sound systems, que batalhavam nas ruas pela atenção do público, cada vez se aumentava mais e mais o volume, quase a ponto de explodir, foi neste ambiente que Herc nasceu e viveu até os 12 anos...

Em meados de 73 ele chamou a atenção como DJ no Bronx, no princípio ele usou o equipamento de som de seu pai, em seguida construiu seu equipamento (auto denominado de Herculords) com enormes caixas de som e muitos seguidores. Em inúmeras Block Parties (festas feitas em blocos de apartamentos abandonados no Bronx e região – veja o filme Beat Street), festas em parques e escolas, logo depois ele fez suas próprias festas em clubes famosos como "Twilight Zone" e "T-connection". A razão do sucesso foi dada pelo fato de fazer as pessoas dançarem sem parar, ele seguiu a filosofia de Soundsystem de seu país, no principio não dando muito certo, tocando Reggae e outros ritmos jamaicanos, até que descobriu o Soul e Funk. 

Passado algum tempo, teve um sistema de som mais pesado e mais alto que todos os outros, por outro lado (e provavelmente a razão mais importante) ele criou e desenvolveu uma técnica revolucionária para girar os pratos dos tocas discos.

Ele nunca tocou uma música inteira, mas só a parte que as pessoas mais gostavam: O Break - A parte onde a batida foi tocada da mais pura forma. Os "Breaks" das canções eram só alguns segundos, ele os ampliou usando dois toca-discos com dois discos iguais, dando o nome de Break-Beat, o fundamento musical para B.Boys e B.Girls (Breaker-boys, Breaker-girls: dançarinos que se apavoravam dançando durante estes Breaks) e os MC's (Os Mestres de Cerimônias, artistas no microfone que divertem as pessoas fazendo-as dançar com suas rimas), às vezes comparável ao "Toast" jamaicano, Kool Herc usou algumas frases para fazer as pessoas dançarem e dar boas vindas aos amigos. Mas quando os misturava as batidas ficavam mais complicados, mais concentração, assim foi entretendo a multidão, ficando complicado fazer várias coisas ao mesmo tempo, com o microfone não era mais possível, ele passou o microfone para 2 amigos que representaram o primeiro time de MC: Coke La Rock e Clark Kent. Kool Herc e o soundsystem incluíam os 2 amigos no microfone, ficando em seguida conhecidos por toda parte como "Kool Herc and the Herculords".

Alguns dos breaks mais famosos, foram: Incredible Bongo Band com Apache, James Brown com Funky Drummer e Give it up or turn loose, Herman Kelly dance to the drummers beat, Jimmy Castor Bunch com It´s just begun entre tantos outros...

Afrika Bambaataa (ou Kahyan Aasim - nascido 1957) também tem seu papel de importância no surgimento da cultura Hip-Hop, é por toda parte conhecido e respeitado como o "padrinho" ou o "avô" da cultura Hip-Hop, reunindo tudo e propondo a base para a cultura. Era membro e líder de uma das maiores gangues, "Black Spades" também era um colecionador de discos fanático. Embora já estivesse trabalhando como DJ em festas desde 70, ele adquiriu mais interessado pela cultura Hip-Hop depois de ter visto Kool Herc nos toca-discos em 1973 e assim foi DJ no "Bronx River Commity Center" onde teve seu próprio soundsystem. Ao mesmo tempo a gangue dele começou a desaparecer, logo depois formou uma pequena ONG chamada de "Bronx River Organization" que logo após passou a se chamar "The Organization", por ter feito parte uma gangue anteriormente ele teve um publico fiel que consistiu em membros de gangues anteriores.

Por volta de 74 ele reorganizou "The Organization" e renomeou de "Zulu Nation", inspirado pelos estudos feitos sobre a história africana (ele ficou impressionado pelos "Zulus" pois lutavam com honra e armas simples contra o colonialismo e o poder, apesar de aparentemente inferiores). 5 dançarinos uniram-se a organização usando o nome de "Shaka Zulu King" ou simplesmente "Zulu Kings" com os gêmeos "Nigger Twins" eram eles os primeiros B.Boys sempre gritando de alegria. A "Zulu Nation" organizou festas e reuniões a qual os membros, principalmente Afrika Bambaataa passou o conhecimento sobre a cultura Hip-Hop para as pessoas, como era possível dar as pessoas uma alternativa para a saída das gangues e drogas.

Love Bug Starski foi quem propôs a junção dos elementos da cultura Hip-Hop, foram Afrika Bambaataa e a Zulu Nation que uniram os elementos diferentes e os formaram para uma única cultura.

A idéia de Afrika Bambaataa era transformar o negativismo das gangues em energia positiva, pois perdera o melhor amigo em uma guerra das gangues, no tempo que fizera parte de uma gangue. Cansado disso, pensou em fazer algo para mudar esta situação, as pessoas estavam cada vez mais ocupados com o Hip-Hop, em mostrar suas habilidades da melhor forma possível nas festas.

GrandMaster Flash completa a trilogia dos DJ´s pioneiros, o terceiro DJ mais importante do inicio da cultura Hip-Hop, teve a brilhante idéia de incluir artesanalmente a sua mesa de mixagem um botão (cross-fader) que lhe permitia passar de um disco para outro sem haver quebra de som. Aprendendo com Herc que os breaks de Funk eram o combustível preferido dos B-Boys e com Bambaataa onde os ir buscar, Flash incendiou tudo ao trazer para o palco os “skills” (capacidade tecnica de misturar os discos e faze-los fluir de forma irrepreensivel.

O MC começou por ser uma mera sombra do DJ, limitado a empolgar ao microfone as pessoas, que lhe pagava o ordenado e funcionando quase como “locutor de festas” ou mestre de cerimónias que não só usava o microfone para comunicar à multidão qual a última celebridade do gueto (ghetto celebrity) a entrar no clube (“hey ya’ll, my man Timmy T is in the house!”) como também tinha um papel importante, deixava todos saberem que havia uma mãe à espera do seu filho à porta (“yo, Little Jimmy, stop spinnin’ and head to the door!”). Com o tempo, as rimas foram ficando mais elaboradas, mais complexas e, tal como os “skills” do DJ lhe davam popularidade, as habilidades do MC ao microfone começaram a ser decisivas para arrancar aplausos da multidão.

Bem, assim seria o Hip-Hop para muitos, DJs descobrindo e criando os break-beats, MC's rimando, B.Boys dançando e a maioria dos membros da cultura Hip-Hop também eram escritores. Bambaataa os usou para espalhar sua mensagem, "lutar com criatividade, não com violência!" Com a integração dos 4 elementos da cultura Hip-Hop, a vontade de competir era geral, empurrando todos permanentemente a melhorar e ser o mais criativo possível.

Assim, era como uma lei não escrita, que, todo mundo criava seu próprio estilo, sem copiar o próximo, sem roubar as idéias do outro. Outra lei respeitada era: Paz, unidade, amor e divertimento. A base para os diferentes elementos já estava pronta, mas com a integração da cultura Hip-Hop foi acelerado o desenvolvimento rapidamente dos elementos.




VALÉRIA - 4 elementos do hip hop                1°D
BRUNO - Origem e raiz
ALINE - literatura marginal
DOUGLAS - racionais mc's e nelson triungo
JOÃO VITOR - emicida e rappin hood

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